Aristóteles e sua escola para as virtudes:

educação, tolerância e representação da ética aristotélica nas histórias em quadrinhos de superaventura

Autores

  • Gelson Vanderlei Weschenfelder Instituto Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Aristóteles, super-heróis, superaventuras, Histórias em quadrinhos, Ética, Filosofia

Resumo

É possível a virtude ser ensinada? Para o filósofo grego Aristóteles, a resposta é sim. Segundo o estagirita, aprendemos a agir corretamente por uma boa educação, tendo modelos virtuosos a seguir. Tal dimensão encontramos nas histórias em quadrinhos dos super-heróis X-men. Nos enredos de X-men há uma empatia e de um sentimento de identificação, pois os personagens adolescentes mutantes são, à primeira vista, repugnantes aos olhos dos humanos normais, que os temem e os odeiam, tratando-os como animais. Os mutantes, por sua vez, ao contrário dos humanos normais, não odeiam nem discriminam. Surpreendentemente, eles lutam para defender os humanos, pois assim estariam, na perspectiva da ética de Aristóteles, defendendo a causa mais nobre, que é condição para o bem individual de cada humano e de cada mutante: o bem comum! Além disso, os X-Men fazem com que o público se depare com questões extremamente atuais do convívio humano ao colocarem a questão da diferença e da multiplicidade de modos de ser e de viver.

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Publicado

2024-07-23 — Atualizado em 2024-07-23

Edição

Seção

Artigos